domingo, 11 de setembro de 2011

FANFIC - CAPITULO 1

Posted by Paula Renata on 08:40



25 de fevereiro de 1861, 6:00 horas da manhã, o sol radiava para dentro da minha janela. Mais um dia monótono se iniciaria, e só de pensar nisso não tinha nem vontade de levantar da minha cama.
_ Querido, você já acordou? – Ouvi Sophie chamar.
_Nãao! – respondi brincando, ela riu.
_Pare de graça menino, venha tomar seu café antes que esfrie.
_ Sim senhora, já estou indo.
Sophie e eu vivíamos juntos desde que meus pais morreram, eu ainda era uma criança e agora minha avó é a única família que eu tenho e eu sou a única família que ela tem, pois antes mesmo de eu nascer, meu avô Philipe foi baleado e morto. O fato de ela não ter mais ninguém, além de mim, dificultava um pouco nas decisões da minha vida, eu não conseguiria me imaginar deixando–a morar sozinha, mas eu realmente não agüentava mais essa vida, eu odiava essa rotina diária.
Levantei-me da cama sem nenhuma vontade, vesti uma camiseta leve que estava na beirada do sofá, organizei meu cabelo e desci as escadas. Ao entrar na cozinha, vi Sophie terminando de colocar os pães na mesa.
_Hmm, que cheiro bom – sorri assim que ela se virou para mim, sorrindo também. Eu simplesmente não conseguia entender como ela fazia as mesmas coisas de sempre, durante os últimos 15 anos, sem reclamar e com tanto amor, como se essa fosse a melhor parte de seu dia.
_Bom dia, Jazz!
_Bom dia – Sorri.
Sophie acenou em direção á mesa para que me sentasse, ela havia preparado - a com café, leite e também pães e queijo preparados por ela. Nossa convivência era fácil, mas sem muitos diálogos, eu preferia assim, pois de alguma forma, se conversássemos muito, ela veria que eu não estou tão contente quanto ela com essa vida levamos. E o pior de tudo, é que eu estou cansado disso, mas não sei o que quero fazer, não tenho planos e não faço idéia de como mudar isso.
Nós comemos em silêncio, eu comi mais do que o normal, estava ansioso com o nada. Até que de repente, houve uma batida na porta, nós não costumávamos receber visitas, então, quem poderia ser as 7 da manhã?
Minha avó se levantou e eu gesticulei para que continuasse sentada, me levantei, um pouco curioso e fui em direção á entrada e abri a porta.
Era um militar.
Um homem alto, mas não muito forte, com um bigode horroroso na cara.
Assim que Sophie o avistou ela veio em minha direção, numa atitude protetora, revirei os olhos, afinal sou eu quem devo protegê-la. Me movi e fiquei entre Sophie e o homem bigodudo.
_Bom dia! – Disse o homem por fim – Meu nome é Slugorn, Coronel Slugorn.
_O que você deseja coronel? – Perguntou minha avó com um tom de “Vá embora pois não tem nada aqui pra você”. Eu ri e silenciosamente gesticulei para que ela se sentasse no sofá e disse baixinho: “está tudo bem”.
Ela não se moveu e apenas continuou a encarar o coronel. Me virei para o homem parado em minha frente.
_ Em que podemos ajudá-lo, senhor? – Perguntei tranquilamente.
_Serei breve – começou – tenho deveres a cumprir, então vou direto ao ponto.
“Não deve ter chegado á esse vilarejo as notícias de que os estados do norte e sul estão em desacordo, estou certo?”
_Está certo senhor, não sabemos de nada. – Respondi e ele afirmou com a cabeça e continuou.
_Ok. Então saibam que o Texas junto com outros estados sulistas, estão recrutando homens para o exército. – Ele pausou, analisando minha feição. – Pois é possível que vá haver uma guerra.

---
Leram? Gostaram? Comentem, please *-*

1 comentários:

Oi sou nova visitando o site, vi a fic e como eu sou meio (totalmente)obsessed por fics li e queria dizer que gostei muito do primeiro cap :D hehe

Postar um comentário

Bem Vindo á Jackash Downloads

Procure no Site